Folha de S. Paulo


Voos da TAM decolam sem comida no Rio de Janeiro, afirma passageiro

A TAM ficou sem poder servir alimentos e bebidas para passageiros e sua tripulação em voos que decolaram dos aeroportos do Galeão e Santos Dumont, no Rio, na manhã desta sexta-feira (1º). A informação, passada à Folha por um leitor, não foi confirmada pela empresa, que reconheceu apenas estar passando por dificuldades no abastecimento.

O motivo foi que na última quinta-feira (31) a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) interditou a empresa Comissaria Rio, uma das terceirizadas que fornece alimentação de bordo para a TAM. De acordo com a agência, fiscais identificaram irregularidades e interditaram o local onde eram produzidos os alimentos por tempo indeterminado. A Anvisa não informou que tipos de "irregularidades sanitárias" foram verificadas.

Em nota, a TAM informou que "está com dificuldades no abastecimento de alguns voos domésticos que partem dos aeroportos do Rio de Janeiro", sem informar quantos voos foram afetados e se o problema persiste durante a tarde.

"A companhia está reforçando o abastecimento das aeronaves com destino ao Galeão e ao Santos Dumont para assegurar o serviço de bordo nas próximas etapas dos voos, sem prejuízo aos passageiros e aos tripulantes. A empresa também busca alternativas para normalizar as operações o mais breve possível", informa a nota.

A Folha não conseguiu contato por telefone com a empresa Comissaria Rio. A reportagem mandou um email para a seção "fale conosco" do site e não obteve resposta até a publicação.

Também por meio de nota, a ANAC (Agência Nacional de Aviação Comercial) deu a entender que a companhia aérea não pode ser responsabilizada pela falta de alimentos, já que a alimentação não faz parte do contrato entre passageiro e empresa. O serviço de bordo, ressaltou a ANAC, é adicional

"O serviço de bordo é um serviço adicional que as companhias aéreas podem oferecer aos passageiros. Ou seja, não faz parte do Contrato de Transporte Aéreo firmado entre a companhia e o passageiro e não é um item regulado pela Agência", diz a nota.


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