Um policial militar foi preso neste sábado (26) sob suspeita de envolvimento na chacina que matou sete pessoas e feriu outras quatro, durante a madrugada, em Carapicuíba, na Grande São Paulo. Esse é o segundo crime desse tipo registrado na cidade em menos de 15 dias.
A polícia chegou a apontar oito óbitos após os crimes, mas fez posteriormente um boletim de ocorrência complementar para retificar que um caso registrado como homicídio trata-se de uma tentativa de homicídio. A vítima em questão permanece internada.
As mortes ocorridas na madrugada deste sábado aconteceram em quatro diferentes ataques. De acordo com a polícia, em todos eles, os criminosos agiram em um carro preto e motocicletas. A polícia ainda investiga se há relação entre esses crimes e a chacina que deixou cinco mortos no último dia 13 de julho.
Os ataques deste sábado começaram por volta das 3h20, quando homens armados passaram atirando em direção a um bar na avenida Comendador Dante Carraro. Sete pessoas foram atingidas, sendo que cinco morreram. Outros três ataques foram registrados na região, também com homens em um carro e duas motos atirando em direção a grupos de pessoas.
| Marcos Bezerra/Futura Press/Folhapress | ||
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| Série de ataques deixa sete mortos e quatro feridos em Carapicuíba, na Grande São Paulo |
Entre as vítimas está uma mulher grávida de três meses. Ela estava em um dos bares atacados. Segundo a polícia, ela foi atingida por um tiro de espingarda na cabeça, e não tinha passagem pela polícia.
O soldado da PM suspeito de envolvimento nos crimes teria sido atingido por um tiro na perna. De acordo com a polícia, ele afirmou ter sido vítima de uma tentativa de assalto, mas a mulher que ele afirmar estar com ele na ocasião teria confessado a farsa. O nome do policial não foi informado.
A polícia também apura se os crimes foram um ato de vingança pela morte de um soldado da PM no último dia 19. Ele foi encontrado morto com dois tiros dentro de um carro na estrada do Jacarandá, em Carapicuíba.
Segundo o capitão da PM Fabio Prado, a corporação está investigando os crimes e, se outros policiais estiverem envolvidos, serão punidos.