Folha de S. Paulo


Viva a Mata tem mais de 6 mil visitas após três dias de evento

O Viva a Mata 2014 terminou ontem (25/5) cumprindo seu objetivo de aproximar a mata atlântica da vida das pessoas, segundo Márcia Hirota, diretora-executiva da ONG SOS Mata Atlântica.

"Ao longo dos três dias, recebemos 6 mil pessoas diretamente nas nossas atividades, como oficinas, passeios e seminários", diz Márcia.

Fora isso, outras milhares de pessoas visitaram a exposição ambiental na marquise do Ibirapuera, apesar da chuva e do frio que marcou o fim de semana paulistano.

Como quem mora em São Paulo habita área da mata atlântica, o mote do evento neste ano foi tentar intensificar a relação de proximidade entre os moradores da cidade e o ambiente em que eles costumam viver.

Bruno Poletti/Folhapress
SAO PAULO, SP, 25.05.2014: Espaço onde adolescentes interagem com a natureza - ùltimo dia do Viva a Mata no parque do Ibirapuera. (Foto: Bruno Poletti/Folhapress,FSP-COTIDIANO) ***EXCLUSIVO FOLHA***
Espaço onde adolescentes interagem com a natureza no último dia do Viva a Mata no parque do Ibirapuera

Prova disso foi o passeio guiado de anteontem (24/5), quando 70 pessoas puderam conhecer mais sobre as árvores nativas e exóticas do parque a partir das explicações do botânico Ricardo Cardim.

As exposições, segundo Márcia, cumpriram seu papel ao mostrar ao visitante os impactos que existem sobre a floresta atlântica, sobre os oceanos e também sobre o ambiente urbano, além de esclarecer quais são os desafios para contribuir na preservação ambiental.

A palestra da gestora Maurizélia de Brito Silva, chefe da Reserva Biológica do Atol das Rocas, teve grande procura. Há 35 anos, Zelinha como é conhecida, acumula histórias e aventuras na defesa de parte do mar brasileiro.

Paralelos às exposições, os seminários técnicos na sexta (23) e no sábado (24) também geraram muito debate e discussões técnicas acaloradas.

Segundo os ambientalistas, um dos grandes desafios em termos nacionais, hoje, é implantar o polêmico Código Florestal, que acaba de fazer dois anos, mas praticamente ainda não saiu do papel.

Outra direção importante a ser seguida, segundo consenso dos participantes, é cobrar das prefeituras brasileiras que assumam cada vez mais um papel de protagonismo na elaboração de planos que visem o aumento da proteção ambiental.


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