Folha de S. Paulo


Movimentos sociais fazem protestos no centro de SP por direitos da mulher

Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, que é celebrado amanhã (8), cerca de 200 mulheres fizeram um protesto na manhã desta sexta-feira (07) no centro de São Paulo.

O objetivo do grupo é pedir ações de políticas públicas voltadas para as mulheres, como moradia, saúde, punições contra a violência doméstica, entre outros.

Organizado pelo movimentos sociais Unificação das Lutas de Cortiços, União Nacional por Moradia Poupar e a Frente de Lutas, o protesto começou na praça da Sé, às 10h.

Em seguida, eles foram até a Secretaria estadual da Justiça, no Pátio do Colégio, onde acenderam velas em homenagem às vítimas de violência doméstica. Uma das pessoas lembradas pelos manifestantes foi a advogada Mércia Nakashima, morta em junho de 2010 pelo ex-namorado Mizael Bispo de Souza.

De lá, o grupo seguiu até a sede da Secretaria estadual de Habitação e a Prefeitura de São Paulo, onde pediu a realização de mutirões para construção de moradias e a entrega de casas populares. Já no Tribunal de Justiça e no Ministério Público, o grupo pediu o fim da violência doméstica e uma "justiça igualitária".

"O nosso movimento de hoje é uma cobrança por uma política pública voltada para as mulheres e pelo fim da violência doméstica", explica Maria das Graças Xavier, uma das líderes do movimento.

A antecipação em um dia do protesto com a temática do Dia Internacional da Mulher se deu para que a manifestação pudesse passar pelo centro de São Paulo em um dia de semana, encontrando os órgão públicos abertos.

Durante o percurso, a manifestação contou com um carro de som e mulheres com bandeiras de diversos movimentos sociais.

Danilo Verpa/Folhapress
Na véspera do Dia Internacional das Mulheres, grupo faz protesto para pedir políticas públicas para elas
Na véspera do Dia Internacional das Mulheres, grupo faz protesto para pedir políticas públicas para elas

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