Folha de S. Paulo


Blocos de rua deixam rastro de destruição em São Paulo e Rio

A passagem dos blocos de rua neste Carnaval deixou um rastro de destruição em regiões de São Paulo e do Rio.

Na capital paulista, comércios, bares e casas no entorno da praça Benedito Calixto, em Pinheiros (zona oeste), foram alvo de vandalismo. A praça teve bancos e grades de canteiros arrancados.

Lojistas e moradores da região registraram boletins de ocorrência por depredações durante o Carnaval.
Os casos serão investigados no 14º DP (Pinheiros).

A empresária Rita Pescuma, 48, contabiliza o estrago: nove portas de ferro de sua loja, no cruzamento das ruas Lisboa e Teodoro Sampaio, foram pichadas, e outra, arrombada. Um toldo também foi danificado.

"A prefeitura terá que me ressarcir. No Carnaval, a região virou território sem lei."

Rivaldo Gomes/Folhapress
Grades de canteiro que foram arrancadas no Carnaval
Grades de canteiro que foram arrancadas no Carnaval

Outras duas lojas de confecções, a metros da praça, foram pichadas. A vitrine de uma delas terá que ser trocada. "Quem irá pagar por esse dano?" perguntou a gerente Rosana Peixoto.

O subprefeito de Pinheiros, Ângelo Filardo, disse que a organização "não esperava tanta gente na região".

Segundo o gestor, o problema foi ocasionado "após os blocos". Para 2015, ele garantiu que vai "descentralizar os desfiles e aumentar o efetivo policial na região."

No Rio, o shopping de luxo Fashion Mall, em São Conrado (zona sul), foi tomado por foliões em busca de banheiro e comida no fim do Bloco da Favorita, no sábado.

Lojistas contam que jardins foram usados "como mictórios" e pessoas alcoolizadas vomitaram nos corredores. Houve brigas e correria.


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