A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo divulgou na tarde desta segunda-feira (27) fotos apreendidas com Fabrício Proteus Nunes, 22, e o amigo dele. A polícia disse que o material estava com os manifestantes quando eles foram abordados durante uma manifestação no último sábado (25).
Nunes foi atingido por um tiro no peito e outro na virilha durante uma abordagem policial na esquina das ruas Sabará e Piauí, em Higienópolis. O jovem continua internado na Santa Casa em estado grave e respira com a ajuda de aparelhos.
O comandante-geral da Polícia Militar de São Paulo, Benedito Roberto Meira, afirmou na manhã de hoje que, com base nas informações que dispõe, os policiais que atiraram no jovem agiram em "legítima defesa".
Segundo o comandante-geral, na mochila do jovem havia uma chave de grifo, um estilete, máscaras, explosivo e combustível. Segundo a polícia, os PMs que abordaram dois rapazes pediram para que Nunes abrisse a mochila para revistá-la, quando encontraram o material explosivo. Em seguida, o jovem tentou fugir, mas foi perseguido e alcançado.
A polícia afirma que Nunes "sacou um estilete que estava no bolso da calça e se voltou contra um dos PMs". Os policiais atiraram e o estudante caiu no chão. Ele chegou a se levantar, tentou fugir, mas não conseguiu. O caso é investigado pela Corregedoria da Polícia Militar e pela Polícia Civil.