No ano marcado por protestos de toda a ordem, a Câmara de Vereadores de São Paulo foi alvo de 30 manifestações ao longo de 2013. Entre os protestos, o prédio do legislativo municipal chegou a quase ser invadido por integrantes do movimento radical 'black blocs'. Na ocasião, até tiros foram disparados no local.
Os números fazem parte de um balanço da presidência do órgão. Além das manifestações pela redução da tarifa do transporte público, a Câmara de Vereadores também foi palco de manifestações contrárias ao aumento do IPTU e ao cartel do metrô de São Paulo.
Outra manifestação que terminou em confusão na sede do legislativo municipal foi a realização da sessão aberta no dia 3 de setembro em homenagem à Rota (tropa de elite da PM paulista). Os manifestantes que ocupavam a galeria do espaço foram retirados à força.
O MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) foi a organização que mais promoveu protestos no local. O MPL (Movimento do Passe Livre) aparece na sequência.
Com circulação média de quatro mil pessoas por dia, a segurança do Palácio Anchieta foi reforçada após a sequência de manifestações. Segundo o órgão, a troca da fachada e instalação de grades consumiu R$ 1,2 milhão.
O sistema de alarmes da casa legislativa também foi trocado e, a partir de 2014, uma nova turma de brigadistas vai atuar no local.