Folha de S. Paulo


Chuva na Bacia de Campos impede petroleiros de voltar para casa no Natal

O mau tempo na Bacia de Campos pode estragar o Natal de uma parcela dos petroleiros que esperava estar em casa na noite de 24 de dezembro. Nos últimos dias, os pousos e decolagens de helicópteros nas bases de Petrobras em alto mar estão sendo cancelados em sequência, devido às tempestades na região.

Na plataforma fixa de Garoupa, 36 dos 232 petroleiros atualmente embarcados aguardam a chance de seguir para terra firme. Um dos profissionais neste posto da Petrobras disse à Folha que a expectativa de embarque nesta segunda-feira novamente acabou frustrada.

Cada funcionário em serviço em plataformas de petróleo costuma alternar 14 dias seguidos de trabalho em alto mar a outros 14 dias de descanso no continente.

A Petrobras tem 13 plataformas fixas e 32 flutuantes na Bacia de Campos. Garoupa foi a primeiro campo a ser localizado, em 1974. Situado a 124 metros de profundidade, ele entrou em operação três anos depois, dando início a exploração de petróleo na região.

No início da noite, a Petrobras informou que "as condições meteorológicas dos últimos dias prejudicam o transporte aéreo em toda a Bacia de Campos" e que "não é possível, neste momento, precisar o número de profissionais previstos para desembarcar antes do Natal e que permanecerão embarcados".

De acordo com Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a chuva na Bacia de Campos é decorrente da frente fria que atingiu a região sudeste há duas semanas e provocou enchentes em toda a região metropolitana do Rio.

Para amanhã, a previsão é de chuva durante todo o dia no perímetro de plataformas da Petrobras no Estado do Rio.


Endereço da página: