Folha de S. Paulo


Justiça decide que condenado por morte de juíza deve ir para prisão federal

A Justiça do Rio decidiu manter a decisão de transferir o tenente da Polícia Militar Daniel Benitez para uma penitenciária federal, em outro Estado da Federação. O tenente é um dos acusados de matar de juíza Patrícia Acioli e foi condenado no último dia 6 a 36 anos de prisão.

A juíza Nearis dos Santos Carvalho Arce, da 3ª Vara Criminal de Niterói, disse no despacho, que "as testemunhas de defesa Ana Cláudia e Ricardo Henrique [ouvidas no julgamento de Benitez] afirmaram que temiam possíveis represálias do tenente, sobressaindo dessa forma a necessidade de manutenção da custódia do acusado na penitenciária federal".

Para o Ministério Público, a permanência do PM no Rio poderia influir no julgamento do tenente-coronel Cláudio Luiz de Oliveira e dos militares, Charles Azevedo Tavares, Alex Ribeiro Pereira, Sammy dos Santos Quintanilha e Handerson Lents Henrique da Silva, cinco dos 11 acusados do crime que ainda não foram julgados.

A pedido do Ministério Público, a Justiça havia renovado por mais 180 dias, em novembro passado, a prisão do tenente, bem como a do tenente-coronel da Polícia Militar Claudio Luiz da Silva Oliveira, também envolvido no assassinato de Patrícia Acioli, no Presídio Federal de Porto Velho, em Rondônia.

Divulgação
Juíza Patrícia Acioli, que foi morta em agosto de 2011 com 21 tiros; magistrada foi assassinada quando chegava em casa
Juíza Patrícia Acioli, que foi morta em agosto de 2011 com 21 tiros; magistrada foi assassinada quando chegava em casa

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