Roberto Gama, advogado do autônomo Vagner Ferreira, 28, reconheceu que a carteira de habilitação havia sido cassada, mas afirmou que "isso não o torna uma pessoa suscetível a cometer um crime ou assumir o risco de produzir um resultado".
"O problema dele é administrativo, isso não influi nem contribui para o evento", disse Gama. "O que se discute é: você tinha ou não condições de evitar? Tinha condições de ver que a moça estava ali?"
Carteira de atropelador que matou jovem foi cassada em maio
Segundo o defensor, "as circunstâncias que ele [Ferreira] narrou não davam a ele a condição de visibilidade".
O advogado também negou que ele participava de racha. Disse que, na hora do acidente, Ferreira tentava fugir de dois carros que o cercavam em um racha.
De acordo com Gama, Ferreira e os outros dois ocupantes do veículo fugiram após o acidente porque temiam ser agredidos pelos acompanhantes da jovem.
Ele afirmou ainda que o semáforo estava aberto para os veículos, ao contrário do que disseram as testemunhas.