Folha de S. Paulo


No Dia da Consciência Negra, Dilma defende cotas nas universidades e no serviço público

A presidente Dilma Rousseff fez nesta quarta-feira (20), em sua conta oficial no Twitter, uma defesa da política de cotas instituída pelo governo federal. Em homenagem ao Dia da Consciência Negra, comemorado hoje, disse que a data é "para o Brasil olhar para si, rever o seu passado e discutir o seu futuro".

"A efetiva igualdade racial apenas será conquistada com políticas afirmativas de promoção de oportunidades para negros e negras. Por isso, promulguei a Lei de Cotas nas universidades. #ConscienciaNegra. Por isso assinei mensagem ao Congresso encaminhando projeto de lei q reserva 20% das vagas do serviço público federal p/ negros", disse a presidente.

"O passado de escravidão retorna, sempre, como racismo, como tentativa de manter a hierarquia e os valores de uma sociedade superada. Sociedade na qual negras e negros ocupam sempre a base da pirâmide social."

Dilma afirmou mais cedo também, por meio de sua conta no microblog, que o Ministério das Relações Exteriores continuará a acompanhar o caso da bióloga e ativista Ana Paula Maciel, liberada na última terça-feira na Rússia após ser presa sob acusação de pirataria.

Ela deixou nesta quarta-feira a prisão de São Petersburgo, na Rússia, após o pagamento de 2 milhões de rublos (R$ 141 mil) de fiança. Ela é primeira ativista do Greenpeace a ser solta, após a Justiça russa autorizar a liberação de 17 ambientalistas.


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