Para os moradores de 39,7% dos domicílios localizados em favelas, o acesso se dava apenas por becos ou travessas, nas quais veículos não passavam, segundo o IBGE. Ruas eram o meio de acesso de 51,8% dos lares _e estavam mais presentes em favelas planas. De acordo com o IBGE, 12,5% dos domicílios em favelas estavam em áreas próximas a margens de rios, lagos e córregos e lagoas.
O tempo gasto de deslocamento para o trabalho, segundo o IBGE, não variava muito entre as pessoas que moram nos chamados aglomerados subnormais e as outras áreas da cidade. No Brasil, os percentuais de pessoas ocupadas que gastavam mais de uma hora diariamente no deslocamento para o trabalho variavam entre 19,7% e 19%, respectivamente.
Avanço da classe C não melhora vida nas favelas, aponta IBGE
Já no município de São Paulo, 37% da população residente em favelas levava mais que uma hora para chegar ao local de trabalho, percentual superior aos 30% dos moradores das demais áreas da cidade.
Por outro lado, 21,9% da população das comunidades do Rio de Janeiro gastava mais de uma hora por dia para chegar ao trabalho, numa proporção inferior aos 26,3% dos habitantes de outras áreas da cidade do município.
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