O secretário municipal de Finanças e Desenvolvimento Econômico, Marcos Cruz, disse que o método de cálculo para reajuste de IPTU da gestão Fernando Haddad (PT) é o mesmo que foi feito pela gestão passada, de Gilberto Kassab (PSD).
Esse foi argumento usado por Cruz para justificar o aumento médio de 24% de IPTU. Para evitar aumentos exorbitantes, a prefeitura colocou travas de 30% para imóveis residenciais e 45% para os demais.
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Porém, os resíduos dos que valorizaram acima desse teto vão pagar a diferença nos anos posteriores.
| Editoria de arte/Folhapress | ||
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Reportagem da Folha de hoje mostra que 1,3 milhão de contribuintes (45%) nessas condições pagarão novos reajustes em 2015 e, talvez, em 2016.
"O método de atualização do IPTU é idêntico, ipsis literis, à proposta apresentada em 2009", disse Cruz em audiência pública na Câmara nesta manhã. "Foi uma réplica do que se apresentou em 2009".
A declaração foi feita após as críticas da oposição no Legislativo ao reajuste. José Police Neto, do partido de Kassab, está entre os maiores críticos.
O líder do governo, Arselino Tatto (PT), defende que o projeto seja aprovado nesta tarde, em primeira votação. A oposição tenta barrar.
Mas até o parlamentar Roberto Tripoli (PV), que vem votando a favor dos projetos de Haddad, diz que o texto ainda não pode ir a votação porque há inúmeros questionamentos dos vereadores a serem respondidos pela gestão.
"Sou contra o projeto", disse Tripoli. O partido dele integra a gestão --seu colega de partido, Ricardo Teixeira, é secretário do Verde e Meio Ambiente.