Folha de S. Paulo


Justiça do Rio decreta prisão de mais três PMs pelo caso Amarildo

A Justiça do Rio decretou na noite desta terça-feira (22) a prisão preventiva de três policiais militares por envolvimento na morte do ajudante de pedreiro Amarildo Souza, 47, no dia 14 de julho.

O pedido de prisão dos sargentos Reinaldo Gonçalves e Lourival Moreira e do soldado Wagner Soares ocorre após denúncia do Ministério Público.

A promotoria denunciou hoje 15 policiais militares, sendo três mulheres, da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) da Rocinha por envolvimento na morte do ajudante de pedreiro.

Até agora, 25 PMs são acusados de participar do crime. A UPP da Rocinha funciona com 70 militares por turno.

Desde o início do mês, dez já estão presos. Entre eles, o major Edson Santos --ex-comandante da unidade apontado como mandante da tortura que resultou na morte de Amarildo.

Os três que tiveram o pedido de prisão preventiva decretado integravam o grupo dos "homens de confiança do major Santos".

Os 25 policiais são acusados pelo crime de tortura (oito deles na modalidade omissiva), 17 por ocultação de cadáver, 13 por formação de quadrilha e quatro por fraude processual. Se condenados, eles podem pegar de nove a 33 anos de prisão.


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