Folha de S. Paulo


PMs da região metropolitana reforçam policiamento em protesto no Rio

A Polícia Militar do Rio iniciou um cerco na tarde desta terça-feira (15) ao redor da Cinelândia, foco dos confrontos e depredações registrados, na semana passada, durante protesto de professores grevistas das redes estadual e municipal de ensino.

A Folha identificou quatro micro-ônibus da PM e um ônibus de linha, da empresa Santa Maria, estacionados nas ruas próximas à Cinelândia, ponto final do protesto de professores que será iniciado às 17h, perto da Igreja da Candelária, no centro do Rio.

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Os cinco veículos traziam policiais de batalhões de bairros periféricos e de cidades da região metropolitana do Rio, entre eles: 27º (Santa Cruz), 9º (Rocha Miranda), 18º (Jacarepaguá), 41º (Irajá), 20º (Nova Iguaçu) e 21º (São João de Meriti).

Um grupo de 25 policiais já está posicionado diante da escadaria do Theatro Municipal (também localizado na Cinelândia), que acabou como alvo das depredações.

De acordo com a PM, 500 policiais do Batalhão de Grandes Eventos e 120 policiais chamados de "alfanuméricos" já estão destacados para o policiamento desta terça, além da equipes vindas de outros batalhões.

Uma cerca de aço foi instalada na rua Evaristo da Veiga, quase na esquina com a Senador Dantas, para isolar a sede do Quartel General da PM.

BARRICADA

Alvos de ataques promovidos por manifestantes mascarados no protesto da semana passada, os prédios comerciais, agências bancárias e lojas no perímetro da Cinelândia instalaram proteções de madeira compensada em suas fachadas.

A direção da Câmara dos Vereadores também decidiu tomar precauções após a sequência de coquetéis molotov lançados na última manifestação contra os acessos do Palácio Pedro Ernesto, sede do poder legislativo.

Barricadas, feita com telas de aço, estão sendo erguidas na tarde desta terça nas duas entradas laterais da Câmara. Instaladas no interior do prédio, em uma área de circulação dos funcionários, as placas estão posicionadas atrás dos portões, como um reforço contra possíveis depredações na manifestação de professores.


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