A Polícia Militar do Rio começou, na sexta-feira passada (11), a se preparar para a manifestação prevista para hoje (15) pelos professores da rede pública municipal e estadual no centro do Rio.
Em reunião no quartel general da corporação, no centro da cidade, o comandante da PM no Rio, José Luís Castro Menezes se reuniu com representantes do Sepe (Sindicato Estadual de Profissionais de Ensino), do Ministério Público Estadual, da Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos e da Polícia Civil. A ideia foi buscar alternativas para evitar tumultos e depredações durante o protesto.
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Na reunião, segundo a PM, ficou definido que os representantes do Sepe poderão encontrar facilmente os policiais que estiverem comandando o policiamento na manifestação. No encontro ficou definido que os policiais alfa-numéricos, aqueles identificados com números e letras, vão revistar pessoas nas ruas durante a passeata.
Essa abordagem será acompanhada e registrada por representantes do Ministério Público e da Polícia Civil. O coronel Castro Menezes disse que a polícia agirá caso tenha início a prática de táticas violentas e depredação do patrimônio público e privado. A Polícia Militar não divulgou o efetivo que utilizará no protesto.
A reunião faz parte de uma série de medidas da PM para evitar confrontos entre policiais e manifestantes. O encontro foi realizado com a intenção de evitar confrontos e reduzir possíveis estragos após as manifestações.
Na semana passada, um protesto de professores acabou com confronto entre policiais e grupos de mascarados. Agências bancárias foram destruídas e ônibus foram incendiados no centro. Os mascarados chegaram a jogar bombas caseiras e fogos de artifício contra policiais. O grupo ainda atacou os prédios do Clube Militar, da Câmara Municipal e do Consulado Americano.