Folha de S. Paulo


Sede do grupo de Eike Batista tem vidraças quebradas no Rio

Manifestantes mascarados que protagonizaram duas horas de quebra-quebra e confronto com PMs do Rio jogaram pedras contra as vidraças do edifício Serrador, onde fica a sede da EBX, holding do empresário Eike Batista, na noite desta segunda-feira (7).

Durante todo o dia havia tapumes na fachada do prédio, mas mesmo assim, os mascarados atingiram os vidros da fachada com pedradas.

No caminho até o Arcos da Lapa, o grupo destruiu telefones públicos, picharam prédios e jogaram coquetéis molotov em várias direções.Tanto contra policiais como na direção de prédios ao longo do caminho. PMs seguem o grupo pelas ruas do Rio.

Por volta das 21h30, o Consulado dos EUA no Rio também foi atacado. Pelo menos dois coquetéis molotov foram lançados no prédio, que fica localizado na avenida Presidente Wilson, no centro. Antes, a sobreloja do Clube Militar teve as vidraças quebradas e um coquetel molotov lançado para dentro do prédio. O fogo foi contido. Minutos depois, um ônibus foi incendiado na avenida Rio Branco, a principal da região central da cidade.

A confusão marcou o final do encerramento do protesto de apoio à greve dos professores das redes de ensino estadual, que transcorreu por cerca de duas horas pacificamente.

A Câmara Municipal foi o primeiro local a ser atacado. Os mascarados lançaram bombas caseiras e coquetéis nas entradas laterais do Palácio Pedro Ernesto, sede do Legislativo municipal

A ação teve início por volta das 20h. A Tropa de Choque só reagiu aos ataques às 20h27.

As cenas de vandalismo no centro da cidade voltaram a se repetir após os confrontos com a PM registrados no protesto dos educadores na semana passada.

Desta vez, sindicalistas, estudantes e representantes de movimentos sociais se juntaram aos professores na mobilização, que começou na praça da Candelária e reuniu 10 mil pessoas, de acordo com a PM. Já o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe-RJ), estimou que mais de 50 mil pessoas participaram da manifestação.


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