O Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores da USP) decidiu em assembleia na tarde desta quinta-feira marcar reuniões em todas as unidades e campi da universidade para debater a adesão à greve iniciada pelos alunos da capital paulista. O sindicato deve informar, em nova reunião marcada para a próxima quinta-feira (10), se vai aderir ao movimento estudantil.
Segundo o sindicato, a USP possui cerca de 15 mil empregados em todo o Estado. Na assembleia de hoje, além de reforçar o apoio aos estudantes, eles declararam repúdio à ordem de reintegração de posse da reitoria, invadida desde terça-feira (1º).
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Os estudantes em greve dizem que vão permanecer no prédio até que suas reivindicações sejam atendidas. Para Magno de Carvalho, diretor do sindicato, também "há um clima de greve entre os funcionários".
A invasão da reitoria pelos estudantes ocorreu durante uma reunião do Conselho Universitário para decidir como serão feitas as eleições para eleger o próximo reitor. Os estudantes querem que a votação seja direta e que cada categoria (estudantes, conselho e funcionários) tenha peso igual na votação.
A Adusp (sindicato dos professores), que também pede eleições diretas, não se manifestou sobre a ocupação.
Na reitoria, a maioria dos estudantes está com o rosto coberto. Eles se revezam dentro do prédio. Poucos policiais e guardas universitários estavam próximos do local durante a tarde de hoje.
| Editoria de arte/Folhapress |
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