O vigia de uma empresa de segurança do centro de São Paulo, que teve 510 armas de fogo furtadas no domingo (15), tinha ido a uma consulta médica no momento do crime. Segundo a polícia, ele tinha ido a uma consulta em um hospital em Bragança Paulista --a 85 km da capital paulista.
Em depoimento à polícia, o homem disse que deixou a empresa de segurança por volta das 10h para ir ao compromisso e que nenhum segurança ficou em seu lugar. A polícia não identificou suspeitos de levar o armamento do depósito da empresa Capital Serviços de Vigilância e Segurança, que fica na na rua Freire da Silva, no Cambuci.
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública, os bandidos ainda levaram cerca de 4.500 projéteis calibre 38 e 12 coletes à prova de balas. A empresa de vigilância que funcionava no local estava fechada desde o início do ano.
Em horário desconhecido, os bandidos arrombaram a porta principal da empresa e da sala onde fica o cofre. Vizinhos disseram que nenhum barulho foi ouvido durante a ação.
A polícia constatou que o local onde as armas estavam armazenadas "está abandonado e as armas acondicionadas em péssimas condições".
O caso foi registrado no 6º DP (Cambuci) como furto qualificado. A empresa não foi encontrada pela reportagem para comentar o caso.