Pouco menos de 2% dos 682 profissionais formados no exterior inscritos no Mais Médicos farão uma nova rodada de aulas de saúde e português devido ao desempenho insatisfatório na avaliação.
Após três semanas de aulas, na sexta-feira (13) esses profissionais realizaram uma prova e receberam uma nota, resultado de avaliações aplicadas ao longo do curso e do exame final. Aqueles cujo desempenho ficou entre 30% e 50% terão duas semanas adicionais de aulas, em Brasília.
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A Folha apurou que esse grupo é formado por 11 (1,61%) dos 682 profissionais inicialmente inscritos na primeira rodada do Mais Médicos, programa que visa aumentar o número de médicos no interior do país e na periferia das grandes cidades.
Nesta terça-feira (17), o Ministério da Educação deve divulgar um balanço final com o número de profissionais que foram aprovados no curso, farão recuperação ou retornarão ao país de origem.
A previsão é de que cerca de 90% dos profissionais sejam aprovados nessa etapa do programa --ou seja, poderão começar a trabalhar a partir da próxima semana. No entanto, como o governo não conseguiu o registro provisório profissional para nenhum dos 682 médicos, há possibilidade de um novo atraso no começo dos trabalhos.