Na terceira terça-feira de cada mês, Sérgio Simondi tinha um compromisso: reunir-se, numa churrascaria da avenida Rebouças, em São Paulo, com sua antiga turma.
Eram todos engenheiros saídos da Poli-USP em 1959. Quando completaram meio século de formatura, em 2009, até mandaram colocar uma faixa de comemoração no restaurante onde se encontraram.
Engenheiro civil nascido em São Paulo, era filho único de uma funcionária pública e de um também engenheiro que chegou a ter um jornal de anúncios na capital paulista.
Com uma bolsa, especializou-se em concretagem na França e na Bélgica. Ajudou a criar o Instituto Brasileiro do Concreto, segundo a família.
Trabalhou no IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), deu aulas por quatro anos na USP e cursos como o de "corrosão em concreto", na Cetesb.
Em 1973, entrou para a Sabesp, onde chegaria a chefe de departamento. Aposentou-se na empresa, em 1991. Depois, dedicou-se como voluntário à Associação dos Aposentados e Pensionistas da Sabesp.
Podia ser encontrado todas as sextas na rua Capital Federal, em São Paulo, acompanhando as rodas de choro, uma de suas grandes paixões.
Era ainda aficionado pelas histórias do inspetor Maigret, do belga Georges Simenon.
Com a mulher, Leatrice, que conheceu em Santos, em frente ao hotel Atlântico, teve dois filhos. Nomearam a filha de Marlene, por causa da sílaba "mar", referência ao local onde se conheceram.
Morreu na segunda (9), aos 76, devido a um câncer. Teve dois netos. A missa do sétimo dia será amanhã, às 18h30, na paróquia São Geraldo, em SP.
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