Folha de S. Paulo


Aeroporto de Confins tem melhor avaliação na Copa das Confederações

O Aeroporto de Confins (MG) foi escolhido como melhor aeroporto em 4 de 7 categorias numa pesquisa feita com usuários em sete aeroportos do país durante a Copa das Confederações.

O aeroporto mineiro, administrado pela estatal Infraero, foi o melhor avaliado no Prêmio Boa Viagem nos itens referentes ao Check-in, Restituição de Bagagem, Controle Migratório e Controle Aduaneiro. Na nota geral, o aeroporto teve nota 7,27.

Em outras duas categorias, Ambiente Aeroportuário e Satisfação Geral, o vencedor foi o aeroporto de Salvador (BA), também da Infraero. Sua nota geral foi de 7,29. Na categoria Inspeção de Segurança, o melhor foi o Aeroporto do Galeão (RJ), também estatal.

De acordo com o ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, 4.000 usuários responderam a um questionário com 42 perguntas sobre itens específicos em cada aeroporto. As questões foram classificadas dentro das sete categorias resultando em uma nota para cada aeroporto em cada categoria.

Segundo o ministro, o resultado mostra que os aeroportos públicos podem competir em qualidade com os aeroportos que foram privatizados. "Mostramos que temos condições de oferecer um bom serviço", disse o ministro.

O presidente da Infraero, Gustavo do Vale, disse que ficou surpreso com o resultado de Confins porque as obras de reforma do aeroporto estão acontecendo dentro da área onde o passageiro é atendido. Segundo ele, o resultado mostra que será possível ter um bom atendimento durante os outros grandes eventos, entre eles a Copa do Mundo.

Dos aeroportos privatizados no ano passado, dois participaram da pesquisa: Guarulhos (SP) e Brasília (DF). O Aeroporto de São Paulo foi o pior avaliado em dois quesitos, Restituição de Bagagem e Ambiente Aeroportuário. Sua nota geral foi 6,34, a frente apenas da nota Aeroporto de Fortaleza (CE), 6,30. Já o de Brasília teve um segundo lugar no quesito Controle Migratório e sua nota geral de 7,07 foi a terceira melhor.

O ministro Moreira Franco minimizou as notas baixas dadas aos aeroportos privatizados no ano passado dizendo que eles estão em obras e, por isso, ainda não conseguem dar o conforto adequado aos usuários.


Endereço da página: