Folha de S. Paulo


Justiça concede pensão à família do pedreiro Amarildo

O desembargador Lindolpho Morais Marinho, da 16ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio, concedeu uma pensão à família de Amarildo de Souza, 43.

O ajudante de pedreiro está desaparecido desde 14 de julho quando foi levado para a sede da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) por policiais militares. A pensão mensal será de um salário mínimo.

A Procuradoria Geral do Estado ainda não foi notificada oficialmente. Apenas quando isso acontecer é que a procuradoria irá se pronunciar sobre o caso.

Em seu despacho, o desembargador escreve que "é inequívoco que sua família passa por privações materiais e imateriais". O desembargador Lindolpho Marinho deu cinco dias para que o governo estadual comece a pagar a pensão.

Em sua decisão, ainda está previsto que a família de Amarildo de Souza tem direito a tratamento psicológico no valor de R$ 300 por sessão. O benefício também deve ser pago pelo governo.


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