Folha de S. Paulo


Menos da metade dos médicos estrangeiros começam a atuar no DF

Apenas seis dos 15 profissionais selecionados pelo Mais Médicos para atuar no Distrito Federal começaram a trabalhar nesta segunda-feira (9), prazo estabelecido pela secretaria de saúde local para o início do trabalho.

A secretaria lembra, porém, que o Ministério da Saúde deu aos profissionais o prazo limite de até quinta-feira (12) para o início do trabalho. Depois disso, os profissionais serão excluídos do programa federal.

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A desistência dos profissionais selecionados pelo Mais Médicos tem sido frequente em todos os Estados do país. O ministério ainda não soltou um balanço final de quantos médicos, de fato, assumiram seus postos.

Os seis médicos do Distrito Federal vão atuar em Samambaia, Gama, Brazlância e Recanto das Emas, cidades nos arredores de Brasília.

PROJETO

O ministro Alexandre Padilha saiu mais uma vez em defesa do programa Mais Médicos, alvo de críticas de entidades médicas e congressistas. Para ele, o projeto sozinho não resolve o problema da saúde brasileira, mas representa um grande passo.

"Nós sabemos que o Mais Médicos sozinho não vai resolver todos os problemas de saúde que nosso país tem. Mas sabemos que o encaminhamento do programa, a implantação do programa [mostram quem] isso foi o passo mais corajoso já dado por uma presidenta da República para levar para milhões de brasileiros que não têm profissionais para atendimento médico", disse o ministro hoje durante cerimônia de sanção de lei que destina royalties do petróleo para saúde e educação.

O programa, lançado há dois meses, prevê a ampliação de médicos em cidades do interior e periferias de capitais. Para isso, permite a atuação de profissionais formados no exterior sem revalidação do diploma de graduação.


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