Folha de S. Paulo


Segunda etapa da reconstituição do caso do Amarildo ocorre neste domingo

A Polícia Civil realizará na noite deste domingo (8) a segunda etapa da reconstituição para tentar esclarecer o desaparecimento do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza, 43, ocorrido em 14 de julho, na Rocinha, zona sul do Rio.

Os agentes da Divisão de Homicídios (DH) vão refazer o trajeto da viatura usada pelos PMs na abordagem, inclusive o percurso feito fora da Rocinha com o veículo.

Segundo os PMs, Amarildo foi levado para a sede da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora), onde a identidade dele teria sido averiguada. Depois, ele teria descido pela escadaria lateral, depois de ser liberado, local onde a câmera de segurança não funcionava.

Ainda naquela noite, após a abordagem, os mesmos policiais saíram com a viatura da sede da UPP para abastecer no Batalhão de Choque, no centro do Rio.

A cúpula de segurança do Rio informou no mês passado que trabalha com a hipótese de que o ajudante de pedreiro esteja morto. Os policiais responsáveis pela investigação do caso trabalham com duas hipóteses: a de que ele tenha sido morto pelos PMs ou por traficantes.

RECONSTITUIÇÃO

A primeira etapa da simulação durou mais de 16h e ocorreu entre a noite do último domingo (1) e a manhã de segunda-feira (2). Nela, os 20 policiais da UPP que estavam de plantão na noite do seu desaparecimento reproduziram os passos da abordagem.

Na versão dos PMs, Amarildo foi abordado na localidade conhecida como Roupa Suja, perto da casa onde morava. Depois, a reconstituição foi para a rua 2, onde funciona um núcleo da UPP, de onde Amarildo foi levado para a sede da unidade, no alto da favela. A partir daí, os peritos iniciaram os trabalhos na sede da UPP.

Segundo o titular da Divisão de Homicídios, Rivaldo Barbosa, "vários esclarecimentos foram feitos" a partir das simulações. Os resultados desses trabalhos devem ficar prontos em 30 dias.


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