Por meio de nota, o consórcio A Hora de São Paulo, liderado pela empresa multinacional JCDecaux, afirmou que orientou suas equipes para tomar providências "imediatas" de recuperação dos passeios públicos apontados pela reportagem.
O texto informa que, "em alguns pontos, a concessionária tem enfrentado problema de furto das placas de proteção e dos fios das ligações de energia, bem como de vandalismo do material de proteção".
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Até agora, a JCDecaux já instalou cerca de 900 bases para receber os relógios e cerca de 750 delas já estão com os equipamentos.
'rigorosos critérios'
A empresa informa ainda que segue "rigorosos critérios" de recuperação dos locais de instalação e segue regras determinadas pelo poder público para a realização dos trabalhos.
O consórcio, que pretende investir R$ 100 milhões com os equipamentos e repassar R$ 68 milhões à prefeitura pela exploração do serviço, entrou em contato ontem com a família do adolescente cadeirante que caiu em um buraco aberto para a colocação de um relógio, mas que não foi tapado, na avenida Braz Leme.
Segundo o pai do adolescente, o consórcio se responsabilizou pelo pagamento do tratamento dentário dele.
A SPObras informou, por nota, que vistoria as instalações e já havia detectado o problema. O órgão da prefeitura declara que exigiu "correções imediatas das falhas".
"O consórcio nos informou, hoje [ontem], que, além de corrigir as faltas anteriormente apontadas, já providenciou a intensificação da acuidade nos serviços, quando da instalação dos novos relógios digitais."
Segundo o órgão, o consórcio tem até cinco dias para sanar as irregularidades depois de notificada. "Após esgotamento deste período, os fiscais retornam aos locais para nova avaliação", diz a nota.