Folha de S. Paulo


PM agora diz que sargento atacado por abelhas foi baleado na cabeça

Exames feitos no corpo do primeiro sargento Eliézio Figueiredo, da Polícia Militar do Rio, constataram que ele foi atingido por um tiro na cabeça.

Figueiredo participava de uma ação policial em uma favela de São Gonçalo, região metropolitana da cidade, quando um tiro atingiu uma colmeia, provocando o ataque de um enxame de abelhas.

Dois policiais conseguiram fugir, mas Figueiredo ficou. A ação policial aconteceu quarta (21) à tarde, mas o corpo só foi resgatado quinta (22) de manhã.

Inicialmente, imaginou-se que Figueiredo tivesse morrido por causa do ataque das abelhas.

Como além do tiro o corpo do sargento tem marcas de centenas de picadas de abelha, só em 30 dias, após a conclusão da perícia, será possível determinar o que causou a morte.

Segundo a Polícia Militar, Figueiredo estava com dois outros policiais em uma operação na comunidade do Salgueiro. Os três trocavam tiros com traficantes próximos a um manguezal.

Em uma nota divulgada de manhã, a PM informava que o ataque das abelhas teria sido tão violento que seus colegas de operação não tinham conseguido ajudá-lo.

A PM mobilizou veículos blindados e um helicóptero para conseguir entrar na favela e resgatar o corpo de Figueiredo.

Na operação, foram apreendidos dois fuzis, um do tipo AR-15 e outro calibre 762, e quantidade não divulgada de drogas. Dois homens, que seriam do tráfico de drogas, morreram, mas ainda não foram identificados.


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