Os motoristas de vans escolares que realizam nesta manhã um protesto pelas ruas e avenidas de São Paulo bloquearam totalmente o viaduto do Chá e estão em frente à prefeitura, na região central da capital. Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), eles também fecharam a rua Líbero Badaró.
A companhia orienta os motoristas a evitarem a região do centro nesta manhã. Alguns motoristas ainda estão a caminho da prefeitura e interditam uma faixa da avenida Paulista e da rua da Consolação.
| Danilo Verpa/Folhapress | ||
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| Motoristas de vans escolares fizeram um protesto na manhã desta quinta-feira em ruas de São Paulo |
No total, os organizadores da manifestação dizem que 1.100 condutores escolares aderiram ao protesto. O número representa 55% da categoria que transporta mais de 70 mil alunos em São Paulo.
Segundo Hélio Menezes, presidente de Artesul (Associação Regional de Transporte Escolar de São Paulo), ao menos 30 mil alunos foram prejudicados por conta da manifestação desta manhã. Os motoristas de vans escolares pedem um reajuste salarial de 50%. A prefeitura afirma que deu um aumento de 15% em maio deste ano.
Para o presidente da Artesul, o valor repassado por aluno pela prefeitura é muito baixo. "Ganhamos R$ 36,88 por aluno transportado e R$ 0,25 por quilômetro rodado. Queremos receber R$ 80 por aluno e R$ 1,25 por quilômetro rodado no mínimo", disse Menezes.
Por meio de nota. a Secretaria de Educação de São Paulo disse que vem mantendo um diálogo com as empresas, cooperativas e profissionais autônomos contratados para o Transporte Escolar Gratuito de estudantes.