"Gastei mais de R$ 50 mil em pedágio em dois anos e meio", lamenta o psicólogo Daniel Andrade, 32, dono de clínica médica em Cosmópolis, ao lado da praça de pedágio incendiada há um mês.
Andrade afirma que fazia até três viagens por dia entre a clínica e o centro, onde mora. Gastava entre R$ 600 e R$ 700 de pedágio por mês com seu carro, e ainda tinha mais dois carros da clínica.
O psicólogo diz que tinha 15 funcionários e que, após a instalação da praça, em 2009, precisou incluir R$ 250 no salário dos empregados para pedágio.
Para resolver a questão, comprou uma chácara, antes do pedágio, e transferiu a clínica para lá. "Quem vai me dar esse dinheiro de volta?", pergunta.