Folha de S. Paulo


Policiais civis se reúnem e devem protestar no Palácio dos Bandeirantes

Cerca de 200 policiais civis e agentes penitenciários participam de uma assembleia da categoria, na praça Vinícius de Moraes, no Morumbi. Nas próximas horas eles deverão caminhar até a entrada do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista.

Leonardo Soares/Folhapress
Boneco do governador Geraldo Alckmin durante assembleia de policiais civis e agentes penitenciários de São Paulo
Boneco do governador Geraldo Alckmin durante assembleia de policiais civis e agentes penitenciários de São Paulo

A pauta de reivindicações é ampla. Os investigadores e os escrivães querem, entre outros, a equiparação salarial com a carreira jurídica. Assim, teriam um reajuste de cerca de 30%.

Já os funcionários do sistema penitenciário querem a reestruturação da carreira com a extinção de duas classes funcionais e a automática promoção de parte da categoria. Isso resultaria na incorporação de 16% nos salários.

Inicialmente, estava prevista a votação de uma paralisação. Porém, os sindicalistas anunciaram que vão consultar o Tribunal de Justiça para saber como essa greve poderia ser feita sem que os sindicatos e as associações sejam punidos.

Em 2010, quando os agentes anunciaram uma paralisação, o Judiciário acatou um pedido do governo e decretou uma multa de R$ 100 mil ao dia. A greve não ocorreu.


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