Folha de S. Paulo


Homem mantém jovem em cárcere privado há mais de dez horas no RS

Um vigilante de 48 anos mantém em cárcere privado o enteado, de 19, em cárcere privado desde às 20h30 de segunda-feira (5) em uma casa no bairro Humaitá, em Porto Alegre. O homem estaria inconformado com o fim do relacionamento com a mãe da vítima, de acordo com o BOE (Batalhão de Operações Especiais).

Segundo o BOE, o homem armado com um revólver calibre 38 começou a discutir com a ex-mulher na casa dela na rua Dona Teodora. Durante a discussão a mulher conseguiu fugir da casa, mas ele fez o enteado refém.

Policiais do BOE negociam desde às 21h com o homem que fez poucas exigências, entre elas, conversar com a ex-mulher e a presença de uma advogada, que chegou ao local na madrugada desta terça-feira. A negociação é feita por telefone.

A área no entorno da casa foi isolada por policiais do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais) e da Brigada Militar, que ajudam na operação. Também estão de prontidão no local equipes do Samu (Serviço Móvel de Urgência) e do Corpo de Bombeiros.

OUTRO CASO

Em julho, Rosemeri da Silva Anorio, 51, morreu após ser estrangulada pelo ex-companheiro em Sapucaia do Sul (região metropolitana de Porto Alegre). Ela foi feita refém por mais de 20 horas por Jerry Eder Aguiar de Oliveira, 41.

Jerry Eder Aguiar de Oliveira, 41, invadiu a casa da ex-mulher e resistiu a um cerco policial por mais de 20 horas. A polícia Brigada Militar (a PM gaúcha) invadiu a casa depois que Oliveira parou de fazer contato por telefone com os negociadores.

O homem ele foi achado morto enforcado e Rosemeri estava desacordada, segundo os bombeiros. Ela foi levada à a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Getúlio Vargas, em Sapucaia do Sul, onde sofreu uma parada cardíaca e morreu, de acordo com o hospital.

Segundo a polícia, Oliveira tinha antecedentes criminais e ameaçava a mulher com uma faca. Na negociação, um bebê que estava na casa foi entregue à polícia sem ferimentos.


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