Folha de S. Paulo


Manifestantes fecham a av. Paulista em novo protesto em SP

Cerca de 200 manifestantes fecharam os dois sentidos da avenida Paulista, na região central de São Paulo, por volta das 19h30 desta sexta-feira em um novo ato contra os governadores de São Paulo, Gerando Alckmin (PSDB), e do Rio, Sérgio Cabral (PMDB).

O grupo também protesta contra os problemas no transporte público paulista. Em panfletos, os organizadores criticam a denúncia de formação de cartel nos contratos do metrô e a suspensão das licitação de ônibus. O grupo ainda não informou para onde vai a passeata, mas pode ir para o Palácio dos Bandeirantes.

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O bloqueio na avenida Paulista começou apenas no sentido Consolação, mas logo se estendeu para a pista sentido Paraíso. A PM tentou negociar a liberação ao menos das faixas exclusivas de ônibus, mas não havia consenso entre os organizadores.

Esse é o terceiro protesto que acontece na capital paulista desde o início da semana. Na terça-feira (30), os manifestantes se reuniram no largo da Batata (zona oeste) e acabaram entrando em confronto com a PM na Rebouças. Ontem, houve novos tumultos, mas não houve confronto ou vandalismo.

TRÂNSITO

A cidade de São Paulo registrou por volta das 19h desta sexta-feira a terceira maior lentidão do ano, com 266 km de congestionamento, o que representa 30,7% dos 868 km de vias monitoradas. O índice fica atrás dos 282 km de 12 de junho e dos 300 km da última sexta-feira (26).

A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) afirmou que o alto índice de lentidão é resultado do retorno das aulas e de um acidente que interditou por cerca de seis horas parte da marginal Tietê, na altura da ponte da Vila Guilherme. O acidente envolveu um caminhão e um carro e deixou feridos, mas não foi informado quantos ou o estado de saúde deles. O bloqueio durou das 10h às 16h.


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