Há quase seis meses, familiares das vítimas do incêndio na Kiss mantêm vigília permanente em um dos principais pontos do centro de Santa Maria, como forma de protesto.
De segunda a sábado, as famílias se revezam e permanecem em uma barraca na praça Saldanha Marinho com faixas e fotos lembrando os mortos.
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Iniciada nas semanas seguintes ao incêndio, a mobilização deve continuar até o final do ano.
O vice-presidente da Associação de Familiares e Vítimas, Léo Carlos Becker, diz que a iniciativa tem como objetivo manter aceso o "clamor por justiça" e não deixar o caso cair no esquecimento.
"Em um primeiro momento, todo mundo nos ouvia. Agora não querem mais nos ouvir. O luto vai ficando só com a família."
A libertação, em maio, dos quatro acusados na Justiça de homicídio doloso aumentou a indignação dos familiares e dos sobreviventes da tragédia.
A Justiça considerou que eles não ofereciam perigo à sociedade.