Folha de S. Paulo


Prefeitura pedirá reintegração de terreno ocupado na marginal Tietê

A Prefeitura de São Paulo iniciou na sexta-feira (19) o cadastramento de invasores de um terreno na marginal Tietê, nas proximidades da ponte Governador Orestes Quércia --apelidada de "estaiadinha".

Cerca de cem famílias ocuparam a área há duas semanas, segundo a administração municipal.

A Secretaria Municipal de Habitação informou que vai pedir à Justiça a reintegração de posse do terreno, mas ainda não há data definida para a remoção dos ocupantes. Eles não podem permanecer na área, que é pública e considerada de risco por estar perto de um viaduto, disse a pasta.

Os barracos construídos pelos ocupantes estão sendo interditados pela prefeitura, em parte para evitar que mais famílias continuem a erguer moradias no local.

O terreno, no distrito do Bom Retiro (centro), estava sendo usado pela Dersa (empresa estadual de transportes) para obras de trânsito relacionadas à ponte, inaugurada em julho de 2011.

Segundo a Subprefeitura da Sé, responsável pela região, as famílias invadiram o local logo após a desocupação pela empresa.

A secretaria de Habitação ainda analisa que medida será tomada em relação aos ocupantes, entre elas o auxílio-aluguel.

A ponte teve custo total de cerca de R$ 85 milhões e liga a avenida do Estado à marginal Tietê no sentido rodovia Castello Branco.


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