A primeira greve de motoristas de ônibus comandada por Edivaldo Santigo em São Paulo foi em 1979. Ela foi articulada por meio de um jornal clandestino que denunciava os problemas da categoria.
Na ocasião, os motoristas pararam por dois dias e só voltaram ao trabalho após conseguirem um aumento salarial de 174%.
Líder da oposição do sindicato dos motoristas de ônibus diz que pode parar SP
O maior feito da carreira do sindicalista ocorreu em 1992, quando a cidade ficou nove dias refém de uma greve dos motoristas da CMTC (empresa de transporte da prefeitura). A paralisação ocorreu após uma negociação salarial fracassar.
Em tempos de inflação descontrolada, Santiago, que presidia o sindicato, pedia 104% de aumento, mas a então prefeita Luiza Erundina (PT), ofereceu no máximo 77%.
Para debelar a greve, a prefeitura cortou o pagamentos dos dias parados e demitiu 475 funcionários. O reajuste foi de 89,5% após decisão judicial.