Folha de S. Paulo


Moradores da avenida Paulista contratam até seguranças antiprotestos

A onda de protestos na região da avenida Paulista levou a síndica de um prédio comercial a tomar medidas para evitar danos ao edifício e manter a segurança dos funcionários e visitantes.

Pela 6ª semana seguida, avenida Paulista termina o dia com protesto

"A gente contratou quatro seguranças extras e mandou comunicados para os funcionários evitarem chegar à empresa durante as manifestações", disse Mary Lorena Gurevich.

A torre norte do Cetenco Plaza fica na avenida e abriga 22 empresas. Cerca de 4.000 pessoas circulam pelo local diariamente, entre funcionários e visitantes. "Os funcionários, principalmente os do horário noturno, como seguranças e faxineiras, que costumam chegar depois das 18h. Eles foram orientados a entrar por volta das 16h", afirmou a síndica.

Nos dias de protesto, 90% das empresas do prédio optaram por dispensar os trabalhadores às 15h30 --ao menos quatro horas antes do horário de algumas.

O processo foi repetido em todas as manifestações contra o aumento das tarifas em São Paulo. O resultado, segundo a administração do edifício, foi satisfatório. Nenhum funcionário ou cliente do local foram feridos e nenhum dano foi causado à fachada do prédio --feita de vidro.


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