Folha de S. Paulo


Manifestantes entram em confronto com o Choque durante ato no Rio

Manifestantes e policiais do Batalhão de Choque entraram em confronto por volta das 16h30 na esquina das avenidas Presidente Vargas e Rio Branco, no centro do Rio de Janeiro. O ato conta com cerca de 2.500 pessoas, segundo estimativa da PM.

A confusão começou pouco após um homem ser detido e logo depois liberado pelos policiais. Quando ele foi solto, manifestantes que estavam no fim do protesto começaram a atirar objetos em direção aos policiais, que reagiram usando jatos de spray de gás de pimenta. Houve correria pelas ruas laterais.

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O homem tinha sido detido por se recusar a retirar a máscara que usava e se identificar para os policiais. A passeata estava começando, mas o grupo mascarado que o acompanhava --em torno de 60 pessoas-- se afastou dos manifestantes e ficou para trás, começando a caminhar em direção à Praça 15. O grupo se distinguia dos demais manifestantes por não carregar cartazes com reivindicações ou elementos que os ligassem às centrais sindicais organizadoras da passeata.

Marco Antonio Matins/Folhapress
Membros do grupo anarquista Black Bloc durante ato no Rio; eles ignoram pedidos de organizadores e usam máscaras
Membros do grupo anarquista Black Bloc durante ato no Rio; eles ignoram pedidos de organizadores e usam máscaras

Do alto dos carros de som, organizadores da passeata pedem para que as pessoas tirem as máscaras ou saiam da manifestação.

O ato reúne representantes de, pelo menos, quatro centrais sindicais: CUT (Central Única dos Trabalhadores), UGT (União Geral dos Trabalhadores), Força Sindical e CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil).

Além das centrais, há estudantes da UNE (União Nacional dos Estudantes), representantes de médicos, enfermeiros e policiais civis. Todos reivindicam melhorias nas condições de trabalho e nos salários.


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