Folha de S. Paulo


Protesto de deficientes auditivos ocupa duas faixas na av. Paulista

Um grupo de deficientes auditivos realiza uma manifestação na avenida Paulista, na região central de São Paulo, na tarde deste sábado (6), reivindicando escolas bilíngues.

Cerca de 300 pessoas participam do ato, segundo a Polícia Militar. Eles se concentraram no vão-livre do Masp por volta das 17h15.

Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), por volta das 19h15, o grupo ocupava as duas faixas da direita da via, na altura da al. Ministro Rocha de Azevedo, no sentido Paraíso.

Na quarta-feira (3) o grupo fez uma manifestação semelhante, também na Paulista, onde ocorriam pelo menos outros dois protestos simultaneamente.

Na ocasião, uma intérprete do movimento disse que serviram de motivação para o protesto recentes pronunciamentos da presidente Dilma na televisão em que não houve legendas nem intérprete de Libras (Língua Brasileira de Sinais).

O grupo defende também a adoção de legendas ou intérpretes em teatros e espetáculos em geral. "Estamos revoltados porque não temos direitos. Faltam interpretes para gente. Somos cidadãos e merecemos", disse, naquele dia, o educador Leonardo Castilho, 25, deficiente auditivo.

Também neste sábado, um grupo de cerca de 200 pessoas, segundo a PM, realizou um protesto na praça da Sé, pela morte do garoto boliviano Brayan Yanarico Capcha, 5, morto na semana passada durante assalto a sua casa, na zona leste de São Paulo.


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