Após manifestações fecharem trechos da avenida Paulista, na região central de São Paulo, durante a manhã e a tarde desta quinta-feira, um protesto de professores da rede municipal de ensino voltou a bloquear a via durante a noite. Às 20h30, cerca de cem pessoas bloqueavam a pista sentido no Consolação.
Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), a manifestação estava concentrada na altura da rua Ministro Rocha Azevedo. A companhia orienta para que os motoristas evitem a região.
Segundo a Polícia Militar, eles reivindicam aumento salarial e melhores condições de trabalho. A avenida Paulista, uma das mais importantes da cidade, foi palco de ao menos outros três atos hoje.
Policiais militares da reserva, investigadores da Polícia Civil e agentes penitenciários marcharam pela avenida e chegaram a bloquear o tráfego de veículos nos dois sentidos da via. Outro grupo, de cerca de 50 manifestantes, interditou a via para pedir a reabertura da Feira da Madrugada, no centro da cidade. Mais cedo, uma manifestação de bancários e metalúrgicos também interditou uma faixa.
O maior ato foi composto por cerca de 300 policiais civis e militares da reserva, além de agentes penitenciários. Policiais militares são proibidos de fazer greves e manifestações e, por isso, muitas vezes são representados por familiares e policiais da reserva.