Depois de afirmar que a CPI dos Transportes serviria para achacar os empresários do setor de ônibus, Jilmar Tatto, secretário de Transportes de São Paulo, afirmou nesta quinta-feira (4) que não tem nada a temer com a comissão.
"Nós temos seis meses [no governo], e se você perguntar, eu não assinei nenhum contrato e nenhum aditivo."
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Ele disse também que não ouviu reclamações dos empresários do setor em relação à instalação da investigação.
Tatto deu as declarações na saída de um encontro da Frente Nacional dos Prefeitos, na qual se discutiu transporte urbano.
Ele sinalizou que pensa em uma maneira de fazer com que os carros financiem uma parte dos custos do transporte público, "pelo fato de estar usando um viário, além do seu próprio tamanho, para ser democrático ele deveria pagar sua parte".
Na terça-feira (2), a vereadora Edir Sales (PSD) foi nomeada relatora da comissão. Do partido do ex-prefeito Gilberto Kassab, Edir faz parte da base aliada de Fernando Haddad.
A CPI deve investigar as planilhas de custos dos sistemas de ônibus, trens e metrô. A próxima reunião será no dia 19 de julho, e o relatório final da investigação deve ser apresentado em 120 dias. A CPI é chamada de 'chapa branca' pela oposição, já que seis dos sete membros são da base governista.