Centrais sindicais realizaram pequenos protestos no início desta terça-feira (2) nos aeroportos internacionais de Fortaleza, Bahia e Porto Alegre.
Na Bahia, segundo a CTB, o ato reuniu cerca de cem sindicalistas, entre metalúrgicos, comerciários, aeroviários e representantes do movimento estudantil.
Os manifestantes distribuíram pimentas no terminal. "Vamos apimentar o Congresso Nacional para colocar na pauta os projetos de interesse da nação", disse Walmir Santos, líder estudantil.
Em Fortaleza, sindicalistas foram até o aeroporto Pinto Martins de madrugada, durante o embarque de um voo para Brasília, por volta das 4h30, no qual geralmente estão deputados e senadores cearenses.
Com faixas e palavras de ordem, o grupo pedia a redução da jornada de trabalho para 40 horas sem redução de salários, o fim do fator previdenciário e protestava contra o projeto de lei 4.330/04, que trata de contratações trabalhistas via terceirizações.
Parlamentares que embarcavam para Brasília foram abordados pelos sindicalistas, que pediram apoio às demandas do grupo. O protesto durou cerca de uma hora e não atrapalhou o fluxo no aeroporto.
Participaram o Sindicato dos Bancários do Ceará, a CUT (Central Única dos Trabalhadores) e a CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil).
Em Porto Alegre, sindicalistas da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil protestaram no início da manhã no Aeroporto Salgado Filho.
Com bandeiras e um carro de som, eles permaneceram do lado de fora do terminal reivindicando redução da jornada e o fim do fator previdenciário. O acesso de carros ao aeroporto não foi bloqueado. Segundo a Infraero, cerca de 40 pessoas participaram da manifestação.