Folha de S. Paulo


Alckmin diz que congelamento de pedágio beneficiou caminhoneiros

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse na manhã desta segunda-feira que beneficiou os caminhoneiros ao segurar o aumento dos pedágios nas rodovias privatizadas do Estado.

O reajuste, previsto em contrato, seria de 6,5%, mas Alckmin decidiu congelar as tarifas. Para repor parte das receitas perdidas, porém, os caminhões passaram a pagar pedágio pela tarifa cheia, sem a chance de descontar as rodas levantadas, prática usual nas estradas paulistas.

"Não é que adiamos para o ano que vem, que no ano que vem terá dois, nós suprimimos o reajuste. Todos foram beneficiados. A maioria dos caminhões não tem eixo suspenso, quem tem eixo suspenso ganhou 3,5%, pois deixou de ter um reajuste de 3,5%", disse.

O governador afirmou ainda que os protestos que bloqueiam rodovias são organizados por uma minoria da classe e estão sob controle.

"Nós estamos conversando com as entidades, com os sindicatos. Aliás, parece que é uma área pequena dos sindicatos, nenhum deles quase fez manifestação. Mas acho que já está resolvendo aí, pelas informações que tenho."

Na manhã desta segunda-feira, três rodovias foram bloqueadas por protestos de caminhoneiros: Castello Branco, Anchieta e Cônego Domênico Rangoni, provocando filas de veículos.

Moacyr Lopes Junior/Folhapress
Protesto de caminhoneiros interdita rodovia Anchieta na altura do km 23, em São Bernardo do Campo (Grande São Paulo)
Protesto de caminhoneiros interdita rodovia Anchieta na altura do km 23, em São Bernardo do Campo (Grande São Paulo)

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