Folha de S. Paulo


Manifestantes voltam a ocupar entorno do estádio do Maracanã

Um grupo de cerca de 500 manifestantes que protesta desde as 16h voltou a ocupar a avenida Maracanã, um dos principais acessos ao estádio, na zona norte do Rio. Com isso, a dispersão dos torcedores que assistiram à final da Copa das Confederações pode ser comprometida.

Por isso, o porta-voz do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), major Ivan Blaz, tentou negociar durante 30 minutos a saída do grupo que se encontra sentado na avenida, sem êxito.

Pelo Twitter oficial da corporação, o major declarou que "não houve a possibilidade de negociação. Eles se recusam a negociar".

Ainda no microblog, foi postado a mensagem: "A PM só usa a força contra vândalos e desordeiros. Manifestante do BEM não compactua com desordem".

Pelo Facebook, a organização Anonymous Rio convoca os manifestantes para se dirigirem ao local.

"Atenção! Ainda existem manifestantes resistindo e andando em direção ao Maracanã! Avante resistência! Estão indo para o local onde houve o primeiro confronto!", lê-se.

No mais recente post, a organização marca um posto de gasolina na avenida como ponto de encontro.

Até o momento, 17 coquetéis-molotov foram apreendidos pela polícia e dois policias estão sendo atendidos com ferimentos no Hospital de Campanha dos Bombeiros, próximo ao estádio. Um deles teve a perna queimada por um coquetel-molotov, informou o Bope por meio de seu twitter oficial.


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