Folha de S. Paulo


Após início pacífico, manifestação no Rio tem primeiros confrontos

Após ter começado de forma pacífica, uma manifestação no entorno do estádio do Maracanã, no Rio, começa a ficar tensa.

Neste momento, manifestantes lançam rojões em direção aos policiais que respondem com bombas de gás lacrimogêneo para dispersar a multidão.

Um policial foi atingido por um coquetel molotov e a calça dele pegou fogo. Outros policiais apagaram o fogo.

Por volta das 16h, o grupo se concentrou na praça Saens Peña, a cerca de 1,5 km do Maracanã, e seguiu rumo ao estádio, em meio a um forte esquema de segurança da polícia.

Pela manhã, outro grupo já havia tentado fazer o mesmo percurso, mas parou e se dispersou, sem que houvesse atos de violência, ao encontrar bloqueios policiais.

O forte esquema de segurança montado ao redor do Maracanã --cerca de 10 mil homens foram escalados para o trabalho-- virou uma espécie de atração para turistas e cariocas que circulam na região.

Pessoas param para serem fotografadas à frente de um caveirão, o veículo blindado da Polícia Militar do Rio, estacionado em uma das esquinas da avenida Maracanã. Outros fotografam os policiais militares equipados com escudos e capacetes.

Outro caveirão chegou à avenida Maracanã disparou bombas de efeito moral na direção dos manifestantes que estavam nas proximidades da praça Varnhagen, na Tijuca.

Muitos dos atingidos fugiam do confronto ocorrido momentos antes com a Polícia Militar, na esquina da avenida Maracanã com a rua São Francisco Xavier, nas proximidades do estádio.


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