Folha de S. Paulo


Cerca de 700 médicos e gays fazem manifestação no centro do Rio

Cerca de 700 pessoas participaram de duas manifestações simultâneas nesta sexta-feira (28), ambas pacíficas e encerradas na Cinelândia, no Centro do Rio.

No Dia Mundial do Orgulho LGBT, um grupo de aproximadamente 400 pessoas, segundo a Polícia Militar, se concentrou na Candelária e, às 18h, iniciou uma caminhada pela avenida Rio Branco, escoltada por 20 PMs e um carro da Guarda Municipal.

O grupo protestou contra a homofobia e o projeto em trâmite no Congresso conhecido como "cura gay", que se daria por meio de tratamento psicológico. Alguns ativistas carregavam uma bandeira de 15m de comprimento com as cores do arco-íris.

Os manifestantes cantavam refrões contra o pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara.

Alguns políticos aparecem na concentração para dar apoio ao movimento. Um deles foi o secretário de Ambiente do Rio, Carlos Minc. A passeata também defendia a aprovação do projeto de lei 2054/2013, que criminaliza a homofobia.

Também na avenida Rio Branco, um grupo de 300 profissionais da saúde pedia o veto da presidente Dilma Rousseff à lei pela qual apenas os médicos poderiam fazer alguns diagnósticos específicos, a chamada lei do ato médico. Cerca de 20 policiais do Batalhão de Choque acompanharam o protesto.

Os atos terminaram em frente à Câmara por volta das 19h30. Apesar do fechamento da avenida Rio Branco, o trânsito na região central da cidade não sofreu transtornos.


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