Um grupo de manifestantes ocupa neste momento uma praça de pedágio na rodovia Professor Zeferino Vaz (SP-332), que liga Campinas (a 93 km de São Paulo) a Mogi Guaçu, na altura do km 135,5.
Cerca de 120 pessoas protestam contra o preço do pedágio, que fica entre as cidades Paulínia e Cosmópolis e custa R$ 6,20.
A Polícia Rodoviária Estadual interditou completamente a rodovia nos km 132,5 e 140 e está desviando o trânsito nos dois locais. Mesmo à distância, é possível ver fumaça preta saindo da praça.
A polícia não permite a passagem da imprensa para chegar ao local alegando hostilidade por parte dos manifestantes. Segundo a concessionária Rota das Bandeiras, empresa da Odebrecht que administra a rodovia, a única forma de chegar ao pedágio, no momento, é percorrer três quilômetros a pé.
Funcionários de fábricas em Cosmópolis têm que percorrer oito quilômetros até chegar ao trabalho.
A assessoria de imprensa da concessionária informou que o protesto começou por volta das 7h e as pessoas chegaram a atear fogo a uma das cabines do pedágio, mas o fogo foi controlado. Sensores e câmeras da praça de pedágio e placas da rodovia foram quebrados.
A Rota das Bandeiras afirma que a fumaça que sobe do local seria de pneus nos quais os manifestantes colocaram fogo. Todos os nove funcionários foram retirados do local.
Por volta das 11h30, o painel de sinalização do km 123 da rodovia informava a interdição da pista ocorria devido a obras de "melhorias de pavimentação".
A assessoria de imprensa da Rota das Bandeiras contesta a informação, presenciada pela Folha. Por volta das 15h30, o mesmo painel exibia o recado: "Atenção: rodovia interditada no km 135 devido manifestação".