Folha de S. Paulo


Justiça nega pedido de prisão de homem identificado em briga durante protesto no Rio

A Justiça negou mais um pedido de prisão temporária feito pela Polícia Civil do Rio de suspeitos identificados em atos de vandalismo nas últimas manifestações na cidade. Outros seis pedidos de prisão foram negados nos últimos cinco dias.

Desta vez, o pedido de prisão negado era contra o administrador de empresas Gabriel Campos Pessoa de Mello, 29, por suposto envolvimento em atos de vandalismo, na noite de quinta-feira (20), em frente ao prédio da Prefeitura do Rio, na Cidade Nova (centro).

O pedido de prisão foi feito no plantão judiciário, no início da madrugada deste domingo (23), pelo delegado adjunto da 5ª DP (Mem de Sá), Antônio Bonfim. "Ao inquérito encaminhado ao Ministério Público e à Justiça foram anexadas fotos que mostram Gabriel Mello armado com pedaço de ferro na mão, em luta corporal com outros homens e também afrontando policiais militares a cavalo que faziam a proteção do prédio", disse a Polícia Civil, em nota.

O administrador foi indiciado pela polícia pelos crimes de lesão corporal, ameaça, dano ao patrimônio, incitação ao crime e formação de quadrilha. Na noite de sábado (22), acompanhado de seis advogados, Mello prestou depoimento na delegacia e alegou que se envolveu em brigas para se defender.

Até agora, o único pedido de prisão temporária concedido pela Justiça foi o de Arthur dos Anjos Nunes, 21, por participação nos atos de vandalismo durante a manifestação de segunda-feira (17). Ele teve a prisão decretada por formação de quadrilha e dano ao patrimônio depois de ser identificado pela polícia em imagens tentando invadir o prédio da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro).


Endereço da página:

Links no texto: