Cerca de 15 mil manifestantes ocupam neste momento o centro de Belo Horizonte com protestos e reivindicações sobre temas variados. Apesar do caráter pacífico, um primeiro corre-corre já aconteceu no meio da manifestação. O motivo ainda é desconhecido.
As queixas são pela redução das tarifas, contra investimentos precários em saúde e educação, corrupção enraizada no poder público brasileiro, gastos exorbitantes com a Copa do Mundo e a PEC 37 (que impede o Ministério Público de investigar).
Os manifestantes começaram a chegar por volta das 15h30. Desde então ocuparam o obelisco localizado entre as avenidas Afonso Pena e Amazonas. Longos quarteirões das duas avenidas estão com o tráfego fechado para veículos.
O PT de Belo Horizonte divulgou nota para dizer que não convocou seus militantes para participar de manifestação na praça Sete ou em qualquer outro ponto da cidade, negando informações que circularam nas redes sociais.
A nota, assinada pelo vereador Arnaldo Godoy, vice-presidente do PT-BH, diz que, "de forma individual", os petistas participam das manifestações.
"O PT-BH integra o movimento, desde seu início, de forma individual, pois também é nossa a maioria das questões apresentadas na pauta de reivindicações. As manifestações de BH são espontâneas e plurais. Não cabe aqui nos apropriarmos desse movimento e sim caminhar lado a lado com ele nas ruas", diz a nota.
Apesar disso, vários movimentos sindicais ligados ao PT estão presentes no ato. Há representações do sindicato dos professores, vinculado à CUT, MST e Via Campesina. Esses dois últimos exibem bandeiras.
Nesta quinta-feira (20), o governador de Minas, Antonio Anastasia (PSDB), anunciou a redução de R$ 0,15 no preço das tarifas de ônibus que ligam Belo Horizonte às 34 cidades da região metropolitana. A tarifa preponderante de R$ 3,45 vai baixar para R$ 3,30 em 1º de julho.
Em Belo Horizonte, o prefeito Marcio Lacerda (PSB) também anunciou nesta quinta-feira que a tarifa do ônibus na capital mineira vai baixar R$ 0,05, passando para R$ 2,75. Essa redução, contudo, ainda depende da aprovação da Câmara Municipal.