Folha de S. Paulo


Polícia faz cordão para proteger entrada do Congresso durante ato

O grupo de manifestantes que tentou invadir a marquise do Congresso na noite desta segunda-feira acabou quebrando o vidro da sala da Vice-Presidência da Câmara. Policiais tiveram que fazer um cordão de isolamento para evitar que a multidão entrasse pela lateral do prédio.

Segundo estimativa da PM, cerca de 2.000 manifestantes participam do ato feito em solidariedade às manifestações por menores tarifas de ônibus em todo o país e como crítica aos gastos públicos na Copa do Mundo e das Confederações, dentre outras motivações.

Pedro Ladeira/Folhapress
Manifestantes invadem marquise do Congresso Nacional durante protesto; manifestações se espalham por 11 capitais
Manifestantes invadem marquise do Congresso Nacional durante protesto; manifestações se espalham por 11 capitais

A manifestação teve pouca repercussão dentro do Congresso já que foi realizada num dia que não há votações. Apenas dois deputados fizeram referências ao ato. A deputada Erika Kokay (PT-DF) defendeu a liberdade de expressão, mas criticou a depredação do patrimônio público.

"As manifestações alimentam a democracia. Nós não podemos apenas olhar os atos que têm que ser condenados, atos de vandalismo contra o patrimônio público, contra a propriedade pública", disse.

Os servidores foram retirados pelos anexos. Alguns ficaram acompanhando a movimentação pelas portas de vidros. O Senado fechou as principais portas de acesso ao local e manteve a sessão de discursos. Não houve menção ao protesto.

Depois das 20h, boa parte dos manifestantes que desceu do teto do Congresso não foi para o gramado onde estão os outros integrantes do ato. Preferiram aglomerar-se na área próxima à entrada do prédio, que está tomada por policiais.


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