Folha de S. Paulo


Manifestantes entram em confronto com a PM na frente da Alerj

A manifestação no Rio, que transcorreu de forma pacífica por mais de duas horas, começou a ficar tensa quando um grupo se aproximou da sede da Assembleia Legislativa, na noite desta segunda-feira. Cerca de 100 mil pessoas participam da manifestação contra o aumento das passagens de ônibus.

Na frente da Alerj, os manifestantes jogaram morteiros contra policiais, que ficaram encurralados próximo à porta do prédio. Os manifestantes colocaram fogo nas escadarias que dão acesso ao imóvel e os policiais reagiram com bombas de gás lacrimogêneo. Apesar da tentativa, não houve invasão ao local.

A confusão começou depois que um carro de som anunciou que o Congresso Nacional, em Brasília, fora ocupado por manifestantes. A multidão no Rio, então, começou a gritar: "Ocupa, ocupa, ocupa a Alerj". Na semana passada, a sede da assembleia já tinha sido palco de um confronto entre manifestantes e policiais.

Após as cenas de violência na Alerj, os manifestantes que se concentravam próximo à Cinelândia e ocupavam as escadarias da Câmara e do Teatro Municipal começaram a dispersar rapidamente, com receio de mais violência.

Em sua maioria, os manifestantes são jovens. Após um princípio de tumulto, muitos correram para a única entrada do Metrô que estava aberta e em direção às ruas paralelas. Poucos policiais estavam presentes, não havia integrantes do Batalhão de Choque, nem da Cavalaria.


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